domingo, junho 04, 2006
viagem ao Paraguay IV
Imediatamente, com os trocados do Serjão, comprei seis litros de silicone industrial e injetei eu mesmo em partes estratégicas do meu corpo, no peito, na bunda, na boca, passo a passo deixer de ser o velho e bom Malcolm Justnever e me transformei em "Baballú la cigaña", dançarina flamenca, quente como o deserto do Saara, mas macia e suculenta como um filé mignon (era isso que dizia no cartaz do meu show), comecei naquela semana mesmo a me apresentar em boates e cabarés de quinta categoria, dançando e rebolando meu traseiro siliconado, esfregando minhas novas tetas de mamilos escuros na cara de clientes endinheirados, o sucesso foi instantâneo,em menos de seis meses já estava dançando nas boates mais caras e requintadas de Assunción, e foi lá que conheci Dom Alejandro, um octogenário bilionário, dono de uma "empresa de softwares genuinamente paraguaios", solteirão e pervertido, que por acaso viu meu nome no Classisex (olha a propaganda aí Lboo) e foi assistir meu show e se apaixonou loucamente por mim. Assim que o espetáculo terminou, ele veio até mim e me pediu em casamento, e é claro que aceitei na mesma hora, já ambicionando ficar com sua fortuna assim que ele morresse, e pela sua decrépita figura isso não demoraria a acontecer...

fim da quarta parte. posts pequenos pra ir direto ao ponto. Muito obrigado.tchau.

Internet caindo, amanhã publicarei os capítulos V e VI.

Por: Jimmy às 12:11 PM

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